11 novembro, 2023

AGUILAR, Eduardo de -
ALMAS GENTIS DE NAMORADOS : romance campestre
. Segunda edição. Lisboa, Livraria Popular de Francisco Franco, [192-]. In-8.º (19x12 cm) de 328 p. ; E.
Capa de Fonseca.
Romance "campestre" cuja acção decorre no Minho, na zona de Ponte de Lima.
"Quando em Coimbra, o Luís Cunha concluiu o curso de Direito, despediu-se, com saudades, das lindas margens do Mondego e, desejoso de abrir caminho na vida, de conquistar a independencia, para valer á mãe que, já velha e doente, cuidava do casal, dirigiu-se a Lisboa, no firme proposito de se consagrar a causas importantes, fazer nome, criar clientela. Tinha um sonho, um desejo supremo. Provar aos soberbos Menezes, da sua aldeia, a linda S. Pedro de Arcos, junta aos vergeis de Britiandos, em Ponte de Lima, que o trabalho e o talento eram superiores a todos os pergaminhos e brazões. Para chegar esse resultado meter-se-ia em todos os campos a exigirem energia e perseverança."
(Excerto do Cap. I)
Eduardo de Aguilar (1875-1942). "Nasceu no Porto a 5 de Março de 1875, falecendo em Lisboa no ano de 1942. Além da função de contabilista que exerceu mais tardiamente, é com ligação à área das letras, nomeadamente através da actividade jornalística, que Eduardo de Aguilar se estreia no plano profissional. Com uma obra literária de cariz popular que oscila entre a tendência neo-romântica e incursões no realismo, Eduardo de Aguilar foi autor do livro de versos Cantigas à Bandarra (1924), a única obra poética que se lhe conhece, tendo-se destacado, sobretudo, enquanto romancista e autor dramático. No âmbito do romance, género a partir do qual granjeou a simpatia da crítica jornalística, publicou, no ano de 1912, A morgadinha de Silvares, a edição a favor da Sociedade das Escolas Liberais intitulada De profundis e O mistério da ressurreição. No ano seguinte, foi autor do romance Tragédias de Roma, que atraiu a atenção e as melhores críticas da imprensa da época, e, em 1921, publicou Amores Trágicos e o romance realista A caminho das trevas. Seguiram-se-lhes Almas gentis de namorados e Os fidalgos do cruzeiro, ambos publicados em 1922, e posteriormente O ilustre Bernardo, Vida de miseráveis e Entre espadas e amores, tendo sido ainda autor do romance campestre Os sinos da minha aldeia (1941)."
(Fonte: http://vcp.ul.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=43&Itemid=122#porto_01)
Encadernação editorial em percalina com ferros gravados a seco e a ouro na pasta anterior e na lombada. Conserva as capas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação.
Muito invulgar.
Indisponível

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