14 novembro, 2014

RELATORIO ESPECIAL APRESENTADO PELA DIRECÇÃO DO BANCO DE PORTUGAL Á ASSEMBLÊA GERAL DOS ACCIONISTAS NA SESSÃO ANNUAL EM 20 DE JANEIRO DE 1862 SOBRE A EXTINCÇÃO DA AGENCIA DO BANCO NO RIO DE JANEIRO. Lisboa, Imprensa Nacional, 1863. In-8.º (21cm) de [1], 15, [3] p. ; B.
1.ª edição.
Relatório que daria origem a um processo infindável entre Tomás Maria Bessone, sócio da Bessone Basto & C.ª, sob cuja firma funcionava a agencia do Banco de Portugal no Rio de Janeiro e o Banco de Portugal. Opúsculo que trata das desinteligências financeiras insanáveis que culminariam com o encerramento da agência no Rio de Janeiro. Fundado com o estatuto de sociedade anónima, em 1846, até à sua nacionalização, em 1974, o Banco de Portugal era maioritariamente privado.
"Senhores Accionistas:
A agencia na praça do Rio de Janeiro, que funccionava desde junho de 1861 sob a firma social solidaria de Bessone Basto & C.ª, continuou as suas operações, e em julho d'aquelle anno já se havia tratado de pessoa idonea para substituir, em caso de ausencia, o socio sr. Francisco Teixeira Basto, residente no Rio de Janeiro; mas diversas circumstancias fizeram adiar essa substituição, até que a agencia participou que o socio Basto viria á Europa munido de esclarecimentos, para offerecer á direcção algumas reflexões sobre o andamento futuro da agencia, de accordo com o seu chefe residente em Lisboa.
A direcção convidou, portanto, o sr. Thomás Maria Bessone a uma conferencia em 10 de fevereiro proximo passado, para poder ser elucidada por elle pessoalmente ácerca d'esta viagem e de algumas idéas suggeridas pela agencia, bem como de propostas de alterações no seu regulamento..."
(parágrafos iniciais do texto)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Raro e muito curioso.
Sem indicação de registo na BNP ou em qualquer outra fonte bibliográfica.
Indisponível

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