31 janeiro, 2013

MEMÓRIA DUM RIO : antologia de poesia sobre o Rio Douro. Porto, AEG - Associação de Escritores de Gaia, 1986. In-8º (21cm) de 117, [3] p. ; B. Colecção Olhos d'Água
Capa: José Manuel Pereira.

"Desde os plainos de Castela
Numa fuga sorrateira
Vem o Douro com cautela
Entrar «de salto» a fronteira
E o «Duero» castelhano
Corre agora livremente
Já no solo lusitano
A caminho do poente.
Ora manso, ora zangado
Vence fragas e courelas
Pois tem encontro marcado
Com o mar das caravelas.
Rio Douro, Rio Douro
Dos rochosos alcantis
És veia cava, tesouro
Do norte do meu país.
Foste dos caminhos mais belos
Que antigos povos trilharam
Pista de barcos rabelos
Que os meus avós pilotaram."

(excerto do poema Balada do Rio Douro de Alvaro Pinto Gonçalves)

Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
10€

30 janeiro, 2013

MACHADO, Bernardino - PELA LIBERDADE. Coimbra, Imprensa da Universidade, 1901. In-8º (24cm) de 28 p. ; E.
1.ª edição. 
Muito valorizada pela dedicatória autógrafa de Bernardino Machado ao poeta Oliveira Passos.
"Duas fôrças sobretudo dominam o mundo, maiores que todas as outras, a liberdade, que é a maior fôrça singular, e a sociabilidade, que é a maior fôrça collectiva. Harmonizá-las, eis o problema. Unidas, dão a prosperidade e grandeza das nações e da humanidade; separadas, em conflicto, a sua decadencia e ruina. E tão condemnavel é a selvageria licenciosa que attente contra os laços sociaes, como a escravatura corporativa que suffoque as livres aspirações das almas. [...]
Quem é livre em Portugal? O rei, os chefes, os grandes? Qual é d'elles o que mostra a liberdade de preferir os bons, de os chamar a si, de com elles fazer o governo da nação? São livres os ricos? Quantos se livram da tentação dos prazeres grosseiros e sensuaes d'este nosso meio, para fazerem a vida espiritual do homem civilizado? É livre o pobre? Esse nem a liberdade tem de dizer do seu direito, e é a cada passo empurrado para fóra da sociedade. [...] É livre a mulher? Na familia uma escrava; na sociedade, até se pensaria mal da que viesse pleitar as suas franquias. Quem é livre entre nós, onde tudo se faz por empenho e nada sem elle, tudo se trapaceia e nenhum preceito tem fóros de cidade..."
(excerto do texto)
Encadernação cartonada em meia de percalina. Sem capas de brochura.
Assinatura de posse a f. rosto.
Ex-libris de posse de Oliveira Passos no verso da pasta anterior.
Raro.
Peça de colecção.
Com interesse histórico.
35€

29 janeiro, 2013

CARVALHO, Tenente coronel Augusto de – A DEFEZA DE CHAVES : no Dia 8 de Julho de 1912. Subsidios para a historia de regimento d’infantaria n.º 19. Publicação Auctorizada pelo Ministerio da Guerra. Lisboa, Typ. da Coop. Militar, 1912. In-8º grd. (23cm) de 81, [1] p. ; [2] mapas desd. ; B.
Contém 2 mapas desdobráveis, o 2º, de grandes dimensões:
«Esboço do terreno em que se realizaram operações contra os rebeldes nos dias 7 e 8 de julho de 1912»
«Croquis do terreno de combate de 8 de julho de 1912»
Muito valorizado pela assinatura de Bento Roma - herói de La Lys -, na capa, com a inscrição «Chaves» sob o nome. Pode ainda observar-se outra inscrição pelo seu punho, a lápis, - «Hotel Universal».
O ataque que os rebeldes dirigiram contra esta vila na manhã de 8 de julho foi uma verdadeira surpresa. A precipitação com que teve de ser organisada a defeza; a diminuta força de que o regimento pôde dispor para marchar ao encontro do inimigo; o fraccionamento desta força, logo ao sair da vila, sem possibilidade de se manter a devida ligação entre as fracções; a circunstancia de terem sido feridos, quasi no começo da acção, o capitão comandante da companhia e dois subalternos comandantes dos pelotões; e sobretudo o facto de as praças mandadas para o combate serem, pela maior parte, recrutas com sete semanas apenas de instrução, os quais, embora já bem preparados no tiro, não tinham ainda nem a sólida disciplina, nem a forte coesão que são indispensaveis na frente do inimigo, tudo isto deu origem a uma natural confusão, em virtude da qual o combate do dia 8 contra os rebeldes não foi uma operação regular, subordinada ás regras da tática e ás prescrições regulamentares, não havendo por isso graduado algum que da acção do conjunto deva tomar a responsabilidade e sobre ela possa formular um relatório minucioso e exáto.
Daí as narrações que do combate têm aparecido na imprensa, feitas sobre informações com pouco escrupulo e muito á pressa colhidas, em fontes não indicadas e de cuja autoridade é licito duvidar, tem resultado um simples apontoado de factos desconexos, muitas vezes contraditórios, quasi sempre pouco verdadeiros, pelos quais é absolutamente impossivel fazer um juizo seguro sobre a participação que teve este regimento na assinalada vitória das armas portuguêsas sobre o bando dos rebeldes na memoravel jornada do dia 8 de julho de 1912.
Parecendo-me por isso indispensável que dessa jornada, como facto importante a registar na história do regimento, fique arquivada um relato honesto, de inteira verdade e tão minucioso e completo quanto possível, e julgando que a ninguel, mais do que a mim, por ser o comandante do corpo, cabe o dever de levar a efeito este útil trabalho, que pode chamar-se de constituição histórica, procurei reunir todos os elementos que me habilitassem a coordenar as narrações dos esforços dispersos que naquele dia empregaram as forças do meu comando em defesa da Pátria e da Republica.” (excerto da introdução)
Matérias:
- Antecedentes.
- As operações do dia 7.
- As operações do dia 8.
- O combate.
- Conclusão.
Contém ainda tabelas com os nomes, postos, etc., dos participantes nas diversas operações:
Relação dos oficiais e praças que constituíram a força (uma companhia) que tomou parte no reconhecimento de Vila Verde em 7 de Julho de 1912, com designação dos que ficaram em contacto com o inimigo na noite de 7 para 8 e tomaram parte no final do combate do dia 8, as quais são designadas em observação pela letra A.
Relação dos oficiais e praças que fizeram parte da coluna mixta que marchou para Sapiãos, ao encontro do inimigo, na noite de 7 de Julho ultimo e regressou a Chaves na tarde do dia 8.
Relação dos oficiais e praças que constituíram a força (uma companhia) que na manhã de 8 de Julho marchou ao encontro dos rebeldes e sustentou o combate com eles.
Relação dos oficiais e praças que durante o combate do dia 8 de Julho foram do quartel por diferentes vezes reforçar a linha de fogo.
Relação dos oficiais e praças que durante o ataque dos rebeldes no dia 8 de Julho foram empregadas sob as minhas ordens directas, em defeza do quartel, com designação das suas situações.
Augusto César Ribeiro de Carvalho (1857-1940). Militar, escritor e historiador. Promovido a major em 1909, posto em que se encontrava quando a 5 de Outubro de 1910 foi implantada a República. “Como Comandante do Regimento de Infantaria 19, tomou parte muito activa nas operações de investida das forças monárquicas de Paiva Couceiro que se movimentavam para invadir Portugal pelo norte da Galiza, o que veio a acontecer pela Fronteira de Chaves. Combate onde a sua acção foi decisiva para a vitória republicana. Continuou a lutar pela República em todas as escaramuças que ainda foram acontecendo, e promovido a General por distinção em 1920; recebeu várias honras, medalhas e louvores”. Foi também como Presidente da Câmara de Chaves.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas apresentam defeitos de pequena monta.
Muito raro.
Com grande interesse histórico.
Indisponível

28 janeiro, 2013

BRAGA, Mário – NEVOEIRO : contos. Coimbra, Coimbra Editora, Limitada, 1944. In-8º (19cm) de [4], 181, [3] p. ; B. Colecção «Novos Prosadores»
Capa de Maria Barreira.
1ª edição.
Primeira obra do autor.
Mário Augusto de Almeida Braga (1921-). “Escritor e jornalista português. Nasceu em Coimbra. Licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e lecionou durante alguns anos. Foi diretor-geral da secretaria de Estado da Comunicação Social, membro do Conselho Consultivo das Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian e tradutor de várias obras literárias (Elsa Triolet, Vercors, entre muitos outros autores). Foi, também, editor da revista coimbrã Vértice, de 1946 a 1965, aderindo ao grupo de escritores neorrealistas a ela ligados.
Estreou-se, em 1944, com o livro de contos Nevoeiro e, logo a seguir, a coletânea Serranos, vindo a confirmar a sua tendência para a narrativa breve, particularmente centrada nos dramas do trabalhador rural e nos seus conflitos sociais e económicos.”
Exemplar brochado, por abrir, em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível

27 janeiro, 2013

COLAÇO, Thomaz Ribeiro - SOBRE O ATLANTICO. Chronicas e Entrevistas ácerca da viagem aérea publicadas em «O Dia». Com um Prefácio de Gago Coutinho. Lisboa, [s.n. - imp. Tip de «O Sport de Lisboa»], 1922. In-8º de 235, [2] p. ; B.
Crónicas sobre o feito da travessia do atlântico por Gago Coutinho e Sacadura Cabral.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Assinatura de posse na f. rosto.

Invulgar.
Indisponível
JORDÃO, Levy Maria – MEMORIA HISTORICA SOBRE OS BISPADOS DE CEUTA E TANGER. Por... Doutor em Direito, Socio Effectivo da Academia Real das Sciencias de Lisboa, e da Associação dos Advogados, , Honorario da Sociedade dos Amigos das Letras e das Artes da Ilha de S. Miguel, Correspondente da de Agricultura de Ponta Delgada, do Instituto de Coimbra, do Instituto d’Africa,  da Academia de Legislação de de Toulouse, da Sociedade de Estudos Diversos do Havre, Titular não-residente da dos Antiquarios da Picardia de Amiens, etc. Lisboa, Na Typographia da Academia Real das Sciencias, 1858. In-4.º (27,5x22,5 cm) de [4], 110, [2] p. ; B.
1.ª edição.
Índice:
Memoria Historica. | Parte I. - Noticia dos dous bispados. Parte II. - Catalogo dos bispos de Ceuta e Tanger. | Documentos [Bulas]. |Aditamentos.
Levy Maria Jordão Paiva Manso (1831-1875). "Doutor em direito pela Universidade de Coimbra, advogado em Lisboa, vereador da camara municipal da mesma cidade, eleito successivamente nos biennios de 1856 a 1859; auditor junto do Ministerio dos Negocios da Marinha nomeado em 1859; membro da Commissão de Revisão do Codigo Penal, e de outras de que ha sido eventualmente encarregado: socio da Academia Real das Sciencias de Lisboa; da Sociedade dos Amigos das Letras da ilha de S. Miguel; do Instituto de Coimbra; do Instituto Nacional da Suissa; da Academia Imperial das Sciencias de Toulouse, e da de legislação da mesma cidade; da Sociedade de Agricultura de Ponta Delgada; da de estudos diversos do Havre; da dos antiquarios de Amiens; da historica de Argel, 1831, e socio do Instituto Historico e Geographico do Brazil. Foi agraciado com o titulo de Visconde de Paiva Manso. Era do conselho de Sua Magestade e ajudante do procurador geral da corôa junto ao Ministerio da Marinha etc."
(Inocencio V, 182 e XII, 293).
Exemplar brochado, por aparar, em bom estado de conservação. F. rosto e ante-rosto apresentam manchas de oxidação, sobretudo a f. ante-rosto.
Raro.
Com interesse histórico.
50€

26 janeiro, 2013

CAMÕES, Luís de - POESIA DE CAMÕES. Beijing, Instituto da Literatura Estrangeira da Academia das Ciências Sociais da China : Fundação Calouste Gulbenkian Portugal, 1981. In-8.º (21,5 cm) de [4], 89, [1] p. ; [9] f. il. ; B.
Edição bilingue: Português e Chinês.
Capa de Yu Bingnan segundo desenho de Fragonard.
Desenhos de Zhao Ruichun e Wang Weixin.
Edição belissimamente ilustrada com 9 desenhos de fino recorte em extratexto.
I Parte:
Redondilhas, trovas, motes, etc.
II Parte:
Sonetos
III Parte:
Estrofes de “Os Lusíadas”
“A ideia de se publicar na China uma pequena antologia da poesia de Camões surgiu em 1979, nas vésperas do 400.º aniversário da morte do poeta quando, em Beijing (Pequim), alguns jovens chineses, tradutores e estudantes de Língua e Literatura Portuguesa, descobriram o mundo maravilhosos de Luís de Camões.
A “Poesia de Camões” é agora editada na República Popular da China. A tradução é de Zhang Weimin, Zhao Hongying e Li Peng, tendo sido revista por Wang Quanli. O conjunto dos tradutores chineses adoptou o pseudónimo de  Xiao Jiaping.” (excerto da introdução de José Graça de Abreu)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Muito invulgar.
Indisponível

24 janeiro, 2013

MARQUES, A. H. de Oliveira - AFONSO COSTA. Lisboa, Editora Arcádia, 1972. In-8º (20,5cm) de 429, [3] p. ; [16] p. il. ; B. Col.  «A Obra e o Homem»
Capa de Manuel Dias.
Ilustrado em extratexto com fotografias a p.b. (16 p.).
1ª edição.
Biografia de Afonso Costa, figura de proa da República.
"Afonso Costa foi, porventura, entre 1910 e 1930, o mais querido e o mais odiado dos Portugueses. O seu nome simbolizou toda uma política, mesmo um regime até. Endeusaram-no como talvez ninguém neste país. Tornou-se um mito, um Messias, depois de ter sido arauto de uma situação e o estadista que, acaso, mais a radicou em sete anos apenas de acção intermitente, mas fecunda." (apresentação)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
15€

23 janeiro, 2013

BRAGA, Israel - A EUROPA ILLUSTRE. Primeira Parte. PORTUGAL. Porto, Typographia de Antonio Henrique Morgado, 1885. In-8º (19,5cm) de 270, [4] p. ; B.
A Europa Illustre ou litteratura sobre Portugal, Hespanha, Italia, França e Inglaterra.
Seus grandes nomes nas letras e nas sciencias - Seus grandes artistas - Na pintura, esculptura, architectura, gravura e musica.
Fundação Historica.
Principaes cidades e monumentos mais magestosos - Usos e costumes, e bellezas naturaes de cada nação.
Obra projectada para 5 volumes, apenas o 1º tomo, dedicado a Portugal, foi publicado.
Índice:
- Preambulo.
- Dedicação aos grandes homens.
- La Science.
- Immortaly of soul.
- Introducção (Portugal).
- Fundação na monarchia portugueza.
- Cidades principaes e monumentos celebres [Lisboa; Porto; Braga; Lamego; Vizeu; S. Pedro do Sul; Villa Real; Amarante; Villa do Conde; Barcellos; Arcos de Val-de-vez; Valença; Caminha; Vianna; Ponte de Lima;Guimarães; Vizella; Aveiro; Mafra; Cintra; Setubal; Evora; Elvas; Caldas da Rainha; Alcobaça; Aljubarrota; Batalha; Leiria; Pombal; Coimbra; O Bussaco].
- Usos e costumes do povo portuguez.
- Bellezas naturaes.
- Introducção.
- Primeira epoca de pintura [Nuno Gonçalves; Gaspar Dias; Affonso Sanches Coelho; Christovão Lopes].
- Segunda epoca de pintura [Vasco Fernandes; Velasco].
- Terceira epoca de pintura [Bento Coelho da Silveira; Reinoso; Pedro Alexandrino de Carvalho; Joaquim da Costa Raphael; Francisco de Mattos Vieira Lusitano; Francisco Vieira Portuense; Domingos Antonio de Sequeira; Antonio Manoel da Fonseca].
- Quarta epoca de pintura [Joaquim Rodrigues Braga; André Monteiro; Maximo Paulino dos Reis; Joaquim Gregorio da Silva Rato].
- Escola de musica (introducção).
- Musicos celebres [Miguel Angelo; Francisco de Sá Noronha; Visconde do Arneiro; Augusto Machado].
- Memoria.
- Ás notabilidades da minha patria.
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Capas sujas com defeitos; miolo bom.
Curioso e muito invulgar.
Indisponível

22 janeiro, 2013

TRATADO APOLOGETICO DA INNOCENCIA DOS JESUITAS NO ATTENTADO DE 3 DE SETEMBRO DE 1758 CONTRA A SAGRADA PESSOA E PRECIOSA VIDA DO FIDELISSIMO REI O SENHOR DOM JOSÉ PRIMEIRO OU DEMONSTRAÇÃO DAS FALSIDADES DA CALUMNIADORA SENTENÇA DE 12 DE JANEIRO DE 1759. Lisboa, Typographia Rua do Bem Formoso-153, 1867. In-8.º (21cm) de 167, [1] p.
Publicado sem indicação de autor, o presenta tratado procura demonstrar a inocência nos crimes que são imputados à Companhia de Jesus por conspiração e atentado à vida de D. José.
“Como entre os enormes crimes que a calumnia imputou aos Jesuitas, é certamente o mais atroz, e aquelle de que o inimigo da Companhia mais se valeu para a destruir, o atentado contra a pessoa de El-Rei o Senhor Dom José Primeiro, perpetrado na noite de 3 de setembro de 1758, julguei dever co-ordenar este breve Tratado Apologetico, para que possa chegar ás mãos de todos e ser lido por todos, para que todos possam inferir por legitima consequencia que, assim como é falsissimo este crime que o inferno aconselhou fosse imputado aos Jesuitas, assim são igualmente falsos todos os outros que lhes foram imputados em muitos papeis satyricos e infamatorios, publicados na mesma epocha e provindo da mesma origem.
Pedimos atenção para o que vamos escrever; não pretendemos ganhar fama pelas bellezas oratorias, mas estamos certos que conseguiremos desmascarar a calumnia, se por ventura existe quem julgue os Jesuitas reus dos crimes que lhes foram imputados.”
(Prólogo)
Exemplar desencadernado, por abrir, em bom estado de conservação. F. rosto ligeiramente oxidada.
Raro.
Com interesse histórico.
Indisponível

20 janeiro, 2013

SILVA, Cesar da – MOSTEIRO DOS JERONYMOS. Historia da sua origem e rapida descripção de suas belezas. Com um prefacio do Ex.mo Sr. F. S. Margiochi. Lisboa, Typ. e Lith. Brito Nogueira, [1897?]. In-8º (20cm) de 80p. ; [1] p. il. ; B. Centenario da India : 1497-1499 
1ª edição.
Ilustrado com uma estampa do aspecto do Mosteiro nos fins do séc. XVI.
Monografia publicada por ocasião do 4º centenário do início da epopeia da descoberta do caminho marítimo para a Indía (1497-1499).
Valorizada pela dedicatória autógrafa do autor.
“Da grande epopêa do descobrimento do caminho maritimo para a India ficaram a Portugal, alem d’um logar importante entre as nações da Europa e d’um nome immorredouro nos fastos da historia, dois monumentos grandiosos, testemunhos gigantes d’essa gloria e padrões seculares da época de grandezas que assignalou o reinado do nosso rei venturoso.
Esses monumentos são o grande poema de Camões – os Luziadas – e esse outro admirável poema, em pedra – que se chama Mosteiro dos Jeronymos.” (excerto da primeira parte)
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Sobrecapa em papel vegetal. Capas e lombada fragilizadas, com falhas, sobretudo a contracapa que apresenta falta de papel o canto inferior dto; selo de biblioteca na parte superior da capa.
Muito invulgar. 
20€

18 janeiro, 2013

MACARIO, Joaquim Pedro de Souza - PIADAS E PICADAS : versos alegres. Lamego, Imprensa Moderna, 1900. In-8º (19cm) de 190, [2] p. ; B.
Valorizado pela dedicatória manuscrita do autor ao poeta Orlando Marçal.

"Quando rapaz, eu tive um namorico
Com uma rapariga muito meiga;
Eu, focinho de cão, ella, manteiga,
Escuso de dizer mais, por aqui fico.

Na pósse d'este amor, julguei-me rico;
Ella em questões d'amor, inda era leiga,
Chamava-se Delfina Castro Veiga,
Creio que natural de Celorico."

(excerto de uma piada, «Entrevista frustrada»)

Exemplar brochado em bom estado geral do conservação. Capas apresentam sinais de humidade.
Raro.
Impresso em Lamego.
20€
Reservado

17 janeiro, 2013

LEMOS, A. Tovar de – INQUÉRITO ACERCA DA PROSTITUIÇÃO E DOENÇAS VENÉREAS EM PORTUGAL : 1950. Lisboa, Editorial Império, 1953. In-8º (21,5cm) de 145, [1] ; [5] f. desd. ; [5] mapas color. ; il. ; B. Direcção Geral de Saúde : Dispensário de Higiene Social de Lisboa
Contém o retrato de S. Ex.ª o Senhor Ministro do Interior, Dr. Trigo de Negreiros em extratexto.
Ilustrado no texto e em separado com fotografias e mapas.
Obra de referência, talvez o mais importante estudo que sobre este assunto se publicou em Portugal.
“Quanto à prostituição pouco se tem adeantado no sentido da sua diminuição. O que possa parecer diminuição corresponde sempre a uma nova modalidade dela se exercer. A questão que mais interessa é evitar a exploração e a incitação. […] Outro assunto estreitamente ligado à prostituição é a propagação das doenças venéreas pelas mulheres que se entregam a essa vida. […] As doenças venéreas são sempre de esconder. A prostituição só se conhece a declarada, da clandestina também é difícil o testemunho da sua existência e o quantum é uma questão susceptível de erro, mercê de muitos factores a começar pela sensibilidade do informador.. Quando se diz muito ou pouco, é uma questão subjectiva. Mas de uma maneira geral e porque o inquérito é mais de aspecto de extensão que profundidade, colhem-se os elementos suficientes para se fazer uma ideia do que são as doenças venéreas e a prostituição em todo o país.” (excerto da introdução)
Alfredo Tovar de Lemos. “Licenciado em medicina aos 23 anos, cedo começou a preocupar-se com os problemas sociais e com a saúde dos mais desprotegidos. Dedicou-se ao estudo da Higiene Social e à propaganda da Educação Física, e dirigiu a primeira Escola de Reeducação de Sinistrados do Trabalho. Desempenhou diversos cargos públicos, tendo sido Director do Dispensário de Higiene Social de Lisboa, Delegado de Saúde e Vereador da Câmara de Lisboa."
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Com interesse histórico, sociológico e bibliográfico.
Indisponível

15 janeiro, 2013

MACHADO, Oliveiros Braz - DA PRAIA PARA O CLAUSTRO! Interessante novela dedicada à importante empresa Auto-Viação Feirense. Porto, [s.n. - Tipografia Fonseca, Lda.], 1959. In-8º (18,5cm) de 27, [1] p. ; il. , B.
Contém um retrato do autor com o seu ex-libris impresso no verso.
Valorizado pela dedicatória autógrafa do autor na 1ª f. (retrato) e em cartão pessoal que acompanha o livro.
Raro e apreciado opúsculo, exemplo de novela produzida por encomenda.
"Foi com estimável apreço de todos, que viram em 1936, os senhores Hermenegildo Teixeira Pais, Joaquim Couto... e a Ex.ma Sr.a D. Rosalina Coutinho, organizarem em Lourosa, esta boa Empresa, que manifestos benefícios têm proporcionado a Arouca e a todas outras terras por onde passa o rodoviário Feirense. Assim ainda, na organização de passeios e excursões para qualquer ponto do país, onde pelo seu excelente material, delicadeza dos dos seus empregados e modicidades dos preços, a todos satisfaz plenamente. [...] Surgiu-nos, por isso, a lembrança de publicar umas novelas interessantes e instrutivas, que sirvam de momentânea distracção, aos que viajam e ao mesmo tempo, num estilo americano, prestar indicações e esclarecimentos úteis de repartições, horários de camionetas e comboios. Ainda de boas casas comerciais, hotéis,  pensões e todas as outras de condições vantajosas e apresentem artigos de qualidades, visivelmente garantida." (excerto da introdução)
Oliveiros Brás Machado. Foi director e professor do Colégio Liceu de S. José, em Santarém.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Muito invulgar.
Indisponível

13 janeiro, 2013

BRUNO – A IDÉA DE DEUS. Porto, Livraria Chardron : Lello & Irmão, Editores, 1902. In-8.º (19 cm) de LXIV, 483, [3] p. ; E.
1.ª edição.
A Ideia de Deus, uma das obras mais importantes da bibliografia de Sampaio Bruno.
Indice: I - Philosophia e Metaphysica. II - Mathematica e Poesia. III - Superstição e Religião. IV - Theologia e Moral. V - Contingente e Necessario. VI - Infinito e Perfeito. VII - Mal e Bem.
José Pereira de Sampaio (1857-1915). "De pseudónimo Bruno (do nome de Giordano Bruno) e Sampaio Bruno para a posteridade, foi um escritor, ensaísta e filósofo portuense e figura cimeira do pensamento português do seu tempo. Seu pai era maçom e proprietário duma padaria na Rua do Bonjardim, no Porto, que o filho viria a herdar. O racionalismo deísta e as ideias liberais foram as influências dominantes na formação do seu pensamento. Combatente pelo ideário republicano, Sampaio Bruno integraria o Directório do Partido Republicano Português - PRP. Fundou vários semanários portuenses (O Democrata, O Norte Republicano) bem como o diário A Discussão. Com Antero de Quental e Basílio Teles elaborou os estatutos da Liga Patriótica do Norte, no seguimento do Ultimato britânico de 1890. Participou na malograda Revolta republicana de 31 de Janeiro de 1891, de cujo Manifesto foi redactor, exilando-se depois em Paris com João Chagas. O exílio parisiense pode ter contribuído para encaminhar a sua pesquisa no sentido do misticismo e do esoterismo, mergulhando na literatura gnóstica de inspiração judaica, na cabala e na ideologia maçónica. Regressou a Portugal em 1893. Em 1902, ano em que também publicou A Ideia de Deus, teve uma grave desavença com Afonso Costa, abandonando então definitivamente a militância no PRP."
Encadernação em meia de pele com ferros a ouro na lombada.
Conserva as capas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível

12 janeiro, 2013

HELFFERICH, Dr. Karl - A ORIGEM DA GUERRA MUNDIAL Á FACE DAS PUBLICAÇÕES OFFICIAES DA TRIPLE-ENTENTE : pelo... [S.l.], [s.n.] : Composto e Impresso na Tip. La Bécarre de Francisco J. Carneiro - Lisboa, [s.d. - 1918?]. In-8º grd. (23,5cm) de 42, [2] p. ; B.
1ª edição.
"Os governos da Inglaterra , da Russia e da França julgaram, pela publicação da troca de correspondencia que precedeu o rompimento de hostilidades, convencer os respectivos povos e o mundo inteiro de qua a culpa da maior sangria de que ha memoria na historia, recae inteiramente sobre a «Alemanha guerreira» e de que elles fizeram tudo para evitar a catastrophe. A Inglaterra publicou um livro azul, a Russia um livro alaranjado e a França um livro amarello. Estas publicações dão na generalidade uma impressão de completas, mas apresentam como a analogia demonstra, numerosas lacunas, muito especialmente o livro amarello, onde ha documentos que foram evidentemente fabricados posteriormente aos acontecimentos..." (excerto da introdução)
Matérias:
- O incendiario [o Czar].
- Os cumplices.
- A França.
- Inglaterra.
- Resumo
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capa apresenta falha de papel no canto superior esq., junto à lombada.
Invulgar.
Com interesse histórico.
Indisponível

11 janeiro, 2013

SARAMAGO, José - ENSAIO SOBRE A CEGUEIRA. Romance. Lisboa, Caminho : o Campo da Palavra, 1995. In-8º (21cm) de 310, [2] p. ; B.
1ª edição.
Muito valorizado pela dedicatória autógrafa do autor.
Romance com adaptação cinematográfica, e por isso uma das obras de Saramago mais divulgadas, a par do Memorial do Convento e O Evangelho Segundo Jesus Cristo.
Sinopse:
"Uma cidade é devastada por uma epidemia instantânea de "cegueira branca". Face a este surto misterioso, os primeiros indivíduos a serem infectados são colocados pelas autoridades governamentais em quarentena, num hospital abandonado. Cada dia que passa aparecem mais pacientes, e esta recém-criada "sociedade de cegos" entra em colapso. Tudo piora quando um grupo de criminosos, mais poderoso fisicamente, se sobrepõe aos fracos, racionando-lhes a comida e cometendo actos horríveis. Há, porém, uma testemunha ocular a este pesadelo: uma mulher, cuja visão não foi afectada por esta praga, que acompanha o seu marido cego para o asilo. Ali, mantendo o seu segredo, ela guia sete desconhecidos que se tornam, na sua essência, numa família. Ela leva-os para fora da quarentena em direcção às ruas deprimentes da cidade, que viram todos os vestígios de uma civilização entrar em colapso. A viagem destes é plena de perigos, mas a mulher guia-os numa luta contra os piores desejos e fraquezas da raça humana, abrindo-lhes a porta para um novo mundo de esperança, onde a sua sobrevivência e redenção final reflectem a tenacidade do espírito humano."
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível

10 janeiro, 2013

DELGADO, Iva – O GENERAL. Lisboa, Círculo de Leitores, 1985. In-4º (25cm) de 140, [4] p. ; [32] p. il. ; il. ; E.
Ilustrado no texto e em separado com fac-símiles e fotografias a p.b.
As memórias de Humberto Delgado, o General sem medo, por sua filha, Iva Delgado.
“Se a maldição tem pátria que outro nome dar-lhe senão memória?
O protagonista deste livro é meu pai. Eu sou apenas a pessoa que escreve. […] Não tentarei explicar o inexplicável – a dedicação de Humberto Delgado à causa da liberdade causa muito antiga que ainda hoje, sobretudo hoje, obceca a Humanidade. Os ideais não se explicam – vivem-se. Trata-se da pessoa. Do homem que os portugueses seguiram e admiraram. Quando nos finais da década de cinquenta, em terras e vilas de Portugal, escutaram as suas palavras sinceras, generosas, idealistas, os dedos abertos em sinal de vitória impossível.” (excerto da introdução)
Encadernação editorial cartonada.
Exemplar em bom estado de conservação. Discreta assinatura de posse na f. guarda, no canto superior esquerdo, junto ao festo.
Invulgar.
Com interesse histórico.
10€

08 janeiro, 2013

DIAS, C. Malheiro - ENTRE PRECIPICIOS... Lisboa, Empresa Lusitana Editora, [1913]. In-8º (19cm) de 335, [1] p. ; B.
Análise da situação política do país após a revolução de 5 de Outubro de 1910 pela pena de Carlos Malheiro Dias, monárquico convicto. Obra constituída na sua quase totalidade pelos artigos de opinião que o autor escreveu como correspondente do «Jornal do Brasil» do Rio de Janeiro.
Carlos Malheiro Dias (1875-1941). “Historiador, jornalista, diplomata, ficcionista, contista e cronista, Carlos Malheiros foi considerado um dos mais talentosos escritores portugueses. Mais conhecido como o autor do romance A mulata (1896), que gerou grande polémica no meio intelectual luso-brasileiro, Malheiros Dias é dono de uma vasta e profícua produção literária hoje pouco conhecida e reconhecida que, em diversos sentidos, revela um forte engajamento político e social em relação ao momento em que viveu. O seu olhar atento, pragmático e crítico percorreu o final da Monarquia, a Primeira República e o início do Estado Novo.”
Exemplar em bom estado de conservação. Capa oxidade com pequenas falhas.
Invulgar.
Com interesse histórico.
Indisponível
SANCHES, José Dias - O REI SAÜDADE. Prefacio do Ex.mo Professor Dr. Thomaz de Mello Breyner, Conde de Mafra. Lisboa, Parceria António Maria Pereira, 1932. In-4º (26cm) de XV, [1], 78, [2] p. ; [1] f. il. ; [40] p. il. ; il. ; B.
1.ª edição.
Biografia de D. Manuel II publicada pouco depois da sua morte. Edição muitíssimo ilustrada em separado e no texto, impressa em papel de qualidade superior.
D. Manuel II de Portugal (nome completo: Manuel Maria Filipe Carlos Amélio Luís Miguel Rafael Gabriel Gonzaga Xavier Francisco de Assis Eugénio de Bragança Orleães Sabóia e Saxe-Coburgo-Gotha) GCNSC (15 de Novembro de 1889 – 2 de Julho de 1932)). "Foi o trigésimo-quinto e último Rei de Portugal. D. Manuel II sucedeu ao seu pai, o Rei D. Carlos I, depois do assassinato deste e do seu irmão mais velho, o Príncipe Real D. Luís Filipe, a 1 de Fevereiro de 1908. Antes da sua ascensão ao trono, D. Manuel foi duque de Beja e Infante de Portugal."
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Capas apresentam defeitos de relevo, com uma ou outra falha de papel.
Invulgar.
Indisponível

07 janeiro, 2013

MOIGÉNIE, Victor de – O HOMEM EM PORTUGAL. Porto, Livraria Figueirinhas, 1908. In-8.º (19cm) de 406 p. ; B.
1.ª edição.
Valorizada pela dedicatória autógrafa do autor a D. Albertina Paraíso, jornalista, poetisa e ensaísta.
Curiosa abordagem de Portugal e dos portugueses sob a forma de cartas (47), datadas entre Junho de 1907 e Fevereiro de 1908, "remetidas" por Victor Moigénie (José Agostinho), um francês em viagem por Portugal, a um correspondente fictício – Gustavo –, pretexto utilizado pelo autor para dissertar sobre a situação económica, política e social do país no último fôlego da Monarquia, em vésperas do regicídio. A derradeira carta, datada de 2 de Fev., dá conta do atentado à família real; sobre o facto tece considerações históricas e críticas e aponta os responsáveis políticos.
“Não, meu amigo, não! O curioso Governo do snr. João Franco não nos impediu a viagem. Subimos para o nosso vagão sem algemas nos pulsos, e apenas tivemos a quasi honra de ser mirados, desde os pés ao topo da cabeça, por dois homens, com aparencias de vadios em passeio, mas terriveis de bengalões, uns bengalões que em Paris seriam apreendidos como suspeitos de bacamartes com a fecharia oculta. Chamam-lhes aqui com grande alegria: policias secretos. É uma maneira irónica de se designarem os agentes da policia, mais em evidencia no seu pseudo-disfarce, que ha de Constantinopla a Londres. Secretos? Sem duvida, ao que elles pensam: mas vê los… é conhecê-los sem hesitação, o que é deveras significativo, Gustavo.
(excerto da carta de 22 Jul. 1907)
“De que carece o português? Evidentemente de liberdade e moralidade, como de educação civica e do puro espirito religioso. Conseguem dar-lhe essas duas forças luminosas?
Não haverá os horrores dum despotismo vestido de liberalismo.
Não haverá os crimes duma triste implantação da Republica jacobina.
A Monarquia cairá suavemente.
A Republica virá generosa, tolerante e fecunda. E atá á vista, emquanto sóbe ao trono português o infante, irmão do principe real. Chama-se D. Manuel II, uma criança triste…
(excerto da carta de 2 Fev. 1908)
Victor de Moigénie, pseudónimo de José Agostinho de Oliveira (1866-1938), “mais conhecido por José Agostinho, foi um professor, escritor, dramaturgo e crítico literário português. Autor de uma obra vasta, em prosa e em verso, escreveu ainda para a imprensa portuguesa e brasileira.”
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Selo de biblioteca na base da lombada.
Raro.
Com interesse histórico.
Indisponível

04 janeiro, 2013

GAIO, Bernardo Fernandes - REGRAS // DA // ORTHOGRAFIA // DA LINGUAGEM // PORTUGUEZA: // RECOPILADAS // POR AMARO DE ROBOREDO: // EXPOSTAS EM FORMA DE DIALOGO, // Novamente correctas: // Com a Taboada exactissima // DE ANDRE DO AVELLAR, // Lente de Mathematica na Universi- // dade de Coimbra: // Ampliada com algumas curiosidades // PELO P. BENTO DA VICTORIA: // OFFERECIDAS // AO EXCELLENTISSIMO SENHOR // D. MIGUEL LUCIO // DE PORTUGAL, // Filho dos Excellentiss. SS. Marquezes de Va- // lença, e Sucessor, depois de largos annos // de seus Excell. Pays, de taõ Excellentis- // sima Casa, &c. // POR BERNARDO FERNANDES GAYO // LISBOA OCCIDENTAL.: // Na Offic. Joaquiniana da Musica de Bernardo // Fernandes Gayo, na Calçada de Paes Navaes. [s.d. - 1738?]. In-8º peq. (15cm) de [8], 47, [1] p.
Matérias:
CAPITULO I.
Das letras que se compoem o Abcdario Portuguez.
CAPITULO II.
Da pronunciaçaõ de algumas letras.
CAPITULO III.
Da duplicaçaõ das letras na dicçaõ.
CAPITULO IV.
Da divisaõ das dicçoens, e sillabas no fim da regra.
CAPITULO V.
O que deve observar o que deseja escrever certo.
CAPITULO VI.
Dos Accentos.
CAPITULO VII.
Dos Pontos.
TABOADA EXACTISSIMA, / Que comprehende os principios da Arithmetica practica.
SOMAR.
DIMINUIR.
MULTIPLICAR.
TABOADA EXACTISSIMA, / Para a especie de de multiplicar com 9. fora, ás direitas, e ás avessas, como vay notado com a letra A, e D.
REPARTIR.
ABREVIAÇAM ARITHMÉTICA / do valor da moeda de 4800. até mil.
Valor das Moedas de 6400 até mil.
NOTICIA DOS NUMEROS ARITHME- / ticos, Latinos, Roamanos, e Imperiaes.
MEDIDA DA TERRA COSMOGRAFICA.
MEDIDA GEOMETRICA.
MEDIDA CAMPONEZA.
DA DO TEMPO.
IDADES, CORRESPONDENDO AOS / 6. dias da Creaçaõ, saõ 6.
MONARCHIAS FORAM 7. E TAMBEM / por ellas se contou o tempo.
VOCABULOS, E NUMEROS, COM QUE / os Romanos contavam os dias e os mezes.
DIVIZAM DO PEZO.
PEZO DE PRATA, E OURO.
PEZO DOS METAES, E O QUANTO / excedem, ou diminuem huns de outros.
MEDIDA MERCANTIL.
MEDIDA DE COUSAS SECCAS.
MEDIDA DE COUSAS MOLHADAS.
REGRA NOVA DE MULTIPLICAR, / sem multiplicar.
Exemplar desencadernado em bom estado de conservação. Pequena falha de papel no canto inferior dto da p. 1 (sem afectação do texto).
Raro e muito curioso.
Sem indicação de registo na Biblioteca Nacional (BNP).
Indisponível

02 janeiro, 2013

ENTREMONTES, Viriato d’ – O ULTIMATO INGLÊS : Há cinqüenta anos… Berlin – Paris, Edições da “Europa G.m.b.H.", 1941. In-8º (18,5cm) de 22, [2] p. ; [2] f. il. ; B.
Ilustrado a cores em separado.
Opúsculo de propaganda nazi, publicado durante 2ª Guerra Mundial. A autoria é fictícia. Pretende reavivar o sentimento nacional anti-britânica por ocasião do cinquentenário do Ultimatum inglês (1890-1940). Resume as pretensões portuguesas traduzidas no Mapa Cor-de-Rosa, a reacção da Inglaterra que culmina com o Ultimatum em 11 de Janeiro de 1890 que exige a retirada das tropas portuguesas dos territórios reclamados por Portugal e o clima de ira e instabilidade nacional após a cedência às pretensões inglesas.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar e curioso.
Com interesse histórico.
15€